Com a chegada da pandemia de Covid-19, os profissionais da Saúde se viram diante de enormes desafios, como a sobrecarga de trabalho, a falta de informações sobre a doença e o alto risco de contaminação nos hospitais. Diante dessa situação, vários países aumentaram as verbas destinadas à Saúde, o que acelerou o desenvolvimento de Tecnologias em Saúde.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), Tecnologia em Saúde é a “aplicação de conhecimentos e habilidades organizados na forma de dispositivos, medicamentos, vacinas, procedimentos e sistemas desenvolvidos para resolver um problema de saúde e melhorar a qualidade de vida”.
Hoje, a Konnet Telecom destaca três avanços da Tecnologia em Saúde trazidos pelo combate à pandemia de Covid-19 neste ano.
1. Telemedicina
A Telemedicina é um recurso médico que permite que profissionais da Saúde e pacientes se conectem à distância. Com a ajuda da Internet e de tecnologias digitais, como celulares, tablets e computadores, é possível realizar consultas via videoconferência em clínicas e hospitais.
Essa prática era proibida no Brasil até o último 15 de abril, quando foi sancionada a Lei n° 13.989, que “autoriza o uso da Telemedicina enquanto durar a crise gerada pelo coronavírus”. De acordo com a revista Exame, entre abril e agosto deste ano 1,7 milhão de atendimentos já havia sido realizado via telemedicina.
No Brasil, onde as regiões Sudeste e Sul concentram 72% dos médicos especialistas, como cardiologistas, dermatologistas e ginecologistas, a telemedicina é importante para atender pacientes que moram em regiões distantes.
As três premissas básicas da Telemedicina são oferecer serviços de saúde para todos, a todo instante e em qualquer lugar. Por isso, ela é um recurso essencial durante a pandemia, mas deve ser realizada com qualidade.
2. Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial (IA) é um recurso que já vem sendo utilizado pela Saúde há alguns anos para melhorar a qualidade de informações, dados, imagens, laudos, diagnósticos, cirurgias e tratamentos.
Entretanto, com a chegada da pandemia de Covid-19, ela tem sido fundamental para compilar, analisar, construir e interpretar algoritmos, que norteiam as descobertas de medicamentos e vacinas.
Além disso, com a IA, o armazenamento de informações sobre a doença é muito maior do que em pandemias anteriores, como a Cólera, a Gripe Espanhola e a Gripe H1N1, o que é uma grande vantagem no combate à disseminação do vírus.
A IA também atua no sentido de evitar a propagação de fake news e a desinformação da população, moderando, por exemplo, vídeos com informações falsas sobre o novo coronavírus no YouTube e contribuindo com a Saúde Pública.
3. Desenvolvimento rápido de vacinas
Tuberculose, febre tifoide, meningite, coqueluche, poliomielite. Cientistas demoraram décadas, senão séculos, para formular vacinas eficazes para todas essas doenças. Entretanto, no caso do coronavírus, várias vacinas foram e estão sendo formuladas em tempo recorde. Uma delas, da Pfizer, foi estreada no último dia 8, no Reino Unido, quase um ano depois do primeiro caso de Covid-19.
O dinheiro investido e o uso e aprimoramento de tecnologias são as principais causas de tamanha velocidade. Só nos Estados Unidos, foram investidos 10 bilhões de dólares no desenvolvimento de vacinas, enquanto a União Europeia investiu 500 milhões de euros.
Com esse investimento, tecnologias eficazes foram utilizadas. No caso da vacina Coronavac, por exemplo, utilizou-se máquinas que inativam o vírus por meio de calor ou de tratamento químico. Já as vacinas desenvolvidas pela Pfizer e pela Moderna utilizam a “vacina de RNA”.
Assim, o investimento em tecnologias recentes foi essencial para desenvolver as vacinas e gerar novas perspectivas de futuro à população mundial.
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