Conheça 6 mulheres que fizeram (e fazem) diferença na Tecnologia

As mulheres sempre estiveram presentes no universo científico, mas a importância da maioria delas foi relegada a segundo plano pela História. Conheça a história de algumas delas.

08/03/2021 20:35
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Março é o mês das mulheres e, para celebrar esta data tão especial, a Konnet Telecom apresenta a história de seis mulheres que fizeram (e fazem!) diferença no universo da Tecnologia.

 

As seis (das muitas) mulheres que selecionamos são: Ada Lovelace, Hedy Lamarr, Margaret Hamilton, Shirley Ann Jackson, Paula Bellizia e Karen Spärck Jones.

 

As cinco primeiras mulheres serão homenageadas de uma forma muito especial: no mês de março, os planos de internet via Fibra Óptica da Konnet Telecom serão renomeados com os nomes delas!

 

Sabemos que as mulheres sempre estiveram presentes no universo científico, embora a importância da maioria delas tenha sido relegada a segundo plano pela História.

 

Hoje, a área de Telecomunicações e Mídia é a que concentra o maior volume de executivas no gerenciamento (35%), mas as desigualdades ainda persistem.

 

Na sede da Konnet Telecom, em Governador Valadares, Minas Gerais, contamos com o trabalho de 59 mulheres, sendo que 10 delas ocupam cargos de liderança.

 

Sabemos que ainda temos muito a caminhar e, por isso, as lideranças femininas na Telecom têm a missão de inspirar e engajar mais mulheres!

 

Sem mais demora, vamos conhecer a história das seis mulheres que fizeram e fazem diferença no setor de Tecnologia! Confira:

 

 

  1. Ada Lovelace: Nós já falamos sobre ela no artigo “Quem foram os inventores das tecnologias que mais usamos hoje?”. Augusta Ada Byron King, conhecida como Condessa de Lovelace ou Ada Lovelace, era filha do poeta Lord Byron, com o qual não tinha contato. Nascida em 1815, na Inglaterra, Ada Lovelace sempre foi incentivada pela mãe a se interessar por matemática e lógica. Assim, seus talentos matemáticos levaram-na a uma relação de trabalho e amizade com o colega matemático Charles Babbage. Em 1840, Babbage a apresentou à sua invenção mais recente: a máquina analítica. Porém, enquanto Babbage estava focado nos números, Lovelace percebeu que a máquina tinha um potencial para processar símbolos. Incubida de traduzir um artigo de Babbage sobre ela, Lovelace acabou expandindo o texto, definindo o que é uma operação de computador, revelando conceitos fundamentais da era digital e acrescentando tabelas e diagramas que demonstram como funciona um programa de computador (algoritmo). Dessa forma, Lovelace se tornou a primeira programadora da História.

 

Foto: Programaria.
Foto: Programaria.

 

 

  1. Hedy Lamarr: Hedwig Eva Maria Kiesler, ou Hedy Lamarr, não foi somente uma atriz de cinema de Hollywood: ela também trouxe grandes contribuições à sociedade no campo das telecomunicações. Nascida em 1914, na Áustria, e radicada nos Estados Unidos, Lamarr participou de mais de 30 filmes, como “Êxtase” (1933), “Algiers” (1938) e “Come Live With Me” (1948). Durante a Segunda Guerra Mundial, a atriz percebeu que era muito fácil interferir nos sinais que guiavam os torpedos da Marinha dos EUA via rádio. Então, ela e o compositor George Antheil inventaram o “Frequency Hopping”, um sistema de comunicações para as Forças Armadas dos EUA. Esse sistema, que só foi reconhecido tardiamente pelo Exército estadunidense, é, atualmente, a base para a telefonia celular, atuando em tecnologias como as redes móveis, os dispositivos Bluetooth e o Wi-Fi.

 

Foto: CanalTech.
Foto: CanalTech.

 

 

  1. Karen Spärck Jones: Nascida em 1935, na Inglaterra, Karen Jones estudou Gramática, História e Filosofia antes de se dedicar inteiramente à sua paixão, as Ciências da Computação. Professora no Cambridge Language Research Unit e, depois, no Cambridge University Computer Laboratory, Jones foi a responsável pela criação do conceito de “frequência inversa do termo”, uma tecnologia que sustenta os mecanismos de busca e localização mais modernos, como o Google. Assim, ao invés de tentar ensinar às pessoas a usar um código para a operação dos computadores, como faziam os cientistas até então, ela ensinou os computadores a entender uma linguagem comum. Jones faleceu em 2007, com 71 anos, mas as suas pesquisas têm sido colocadas em prática até hoje, especialmente no setor de Inteligência Artificial.

 

Foto: Revista Galileu.
Foto: Revista Galileu.

 

 

  1. Margaret Hamilton: Margaret Hamilton nasceu em 1936, nos EUA. Ela estudou Matemática na Universidade de Michigan e no Earlham College, se formou em Meteorologia no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e ainda fez pós-graduação em Matemática na Universidade Brandeis. Em 1960, com apenas 24 anos, ela assumiu uma posição interina no MIT para desenvolver programas de predição climatológica nos computadores LGP-30 e PDP-1. O que era para ser um trabalho temporário acabou se tornando sua missão de vida. Através de uma parceria entre o MIT e a Nasa, Hamilton foi responsável por parte da programação que levaria o homem à Lua. Mais tarde, ela se tornou a diretora de desenvolvimento de software da Apollo (sim, do filme “Apollo 11”!). Hoje, ela é a CEO de sua própria empresa, a Hamilton Technologies, que oferece produtos e serviços para modernizar o planejamento e engenharia de sistemas e softwares para outras empresas.

 

Foto: InnoEnergy.
Foto: InnoEnergy.

 

 

  1. Shirley Ann Jackson: Shirley Ann Jackson é uma daquelas mulheres tão incríveis que chega a ser inacreditável. Nascida em 1946, nos Estados Unidos, ela já demonstrava aptidão para as Ciências Exatas desde o Ensino Médio e, por isso, logo ingressou no MIT, sendo uma das poucas pessoas negras do instituto e a única na área de Física teórica. Em 1973, Shirley conquistou seu Ph.D em Teoria das Partículas Elementares, sendo a primeira mulher afro-americana a obter um doutorado no MIT. Desde então, trabalhou em laboratórios, desenvolvendo pesquisas que trouxeram grandes avanços para a área de Telecomunicações, como o fax portátil, o identificador de chamadas, as células solares e a nossa amada fibra óptica. Ela também foi nomeada a presidente da Comissão Reguladora Nuclear (NRC) dos EUA, copresidente do Conselho Consultivo de Inteligência e presidente do Instituto Politécnico Rensselear (RPI), além de criar a Associação Internacional de Reguladores Nucleares (INRA) e receber diversos prêmios ao longo da sua vida. Hoje, Shirley tem 74 anos e continua trabalhando com a representatividade negra.

 

Foto: Black Doctor.
Foto: Black Doctor.

 

 

  1. Paula Bellizia: Você deve estar se perguntando: "Ok, mas e as mulheres brasileiras? E as mulheres modernas?”. Paula Bellizia junta as duas características. Ela nasceu na década de 1970, em Angola, mas mudou-se para o Brasil quando tinha apenas 3 anos. Bellizia se formou em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Tecnologia (Fatec) e, depois, fez pós-graduação em Marketing na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e MBA na Universidade de São Paulo (USP). Entre 2002 e 2013, Bellizia trabalhou na Microsoft Brasil, mas saiu para trabalhar em outras empresas, como o Facebook e a Apple Brasil. Depois, tornou-se CEO da Microsoft Brasil, onde atuou entre 2015 e 2019. Hoje, é vice-presidente em Vendas, Marketing e Operações na Microsoft América Latina e quem ocupa o posto de CEO da Microsoft Brasil é outra mulher: Tânia Cosentino.

 

Foto: Computer World.
Foto: Computer World.

 

 

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